PF mira contratos da Odebrecht com subsidiárias da Petrobras em nova fase da Lava Jato

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“O esquema criminoso identificado em várias oportunidades em contratações da Petrobras se repetiu também em suas subsidiárias”, diz a PF

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (21) a 52ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Greenwich. São cumpridos um mandado de prisão preventiva, outro de prisão temporária e nove de busca e apreensão nas cidades do Rio de Janeiro, Recife e Timbaúba (PE).

De acordo com a PF, a Odebrecht pagou propina a funcionários da Petrobras em troca de contratos com subsidiárias da estatal, como a Petroquisa (Petrobras Química S/A). Os repasses ilícitos foram feitos em espécie e em remessas para contas bancárias no exterior. As contratações eram direcionadas com o estabelecimento de parâmetros que só poderiam ser atendidos por empresas da Odebrecht.

“O esquema criminoso identificado em várias oportunidades em contratações da Petrobras se repetiu também em suas subsidiárias”, diz a PF.

O nome Greenwich remete a uma das contas bancárias mantidas no ext..

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Deflagrada neta quinta-feira (21) pela Polícia Federal a 52ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Greenwich. São cumpridos um mandado de prisão preventiva, outro de prisão temporária e nove de busca e apreensão nas cidades do Rio de Janeiro, Recife e Timbaúba (PE).

De acordo com a PF, a Odebrecht pagou propina a funcionários da Petrobras em troca de contratos com subsidiárias da estatal, como a Petroquisa (Petrobras Química S/A). Os repasses ilícitos foram feitos em espécie e em remessas para contas bancárias no exterior. As contratações eram direcionadas com o estabelecimento de parâmetros que só poderiam ser atendidos por empresas da Odebrecht.

“O esquema criminoso identificado em várias oportunidades em contratações da Petrobras se repetiu também em suas subsidiárias”, diz a PF.

O nome Greenwich remete a uma das contas bancárias mantidas no exterior e destinada ao recebimento de valores indevidos e transferidos pelo grupo empresarial a funcionários de subsidiárias da Petrobras em troca da “defesa” de interesses da Odebrecht nas contratações.

As investigações apontam para a prática de diversos crimes como a fraude em processos de contratação, corrupção, crimes financeiros e lavagem de ativos. Os presos serão escoltados para a sede da Polícia Federal em Curitiba, onde permanecerão à disposição do juiz Sérgio Moro.

 

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Maurilio Candido

Jornalista Profissional Mtb: 51058 - DRT/SP

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