O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) fechou acordo com o PSD para a disputa presidencial. O anúncio só deve ocorrer na convenção do partido, que será realizada no dia 28 deste mês ou em 4 de agosto. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo. Criado pelo ministro Gilberto Kassab, o PSD tem direito a cerca de 1 minuto e 40 segundos de tempo de rádio e TV por dia nos dois blocos do horário eleitoral, o que representa 7% da fatia do palanque eletrônico. A contagem é feita com base no número de parlamentares que a sigla elegeu na Câmara em 2014 (36 deputados).
Segundo o Estadão, o acordo é tratado por tucanos como uma vitória política importante a duas semanas das convenções partidárias, em um momento em que a candidatura de Alckmin ainda é vista sob desconfiança por potenciais aliados.
De acordo com a reportagem, para fechar a aliança, o PSDB abriu mão de lançar candidatos ao governo para apoiar nomes do PSD. É o caso do deputado Izalci Lucas, que abdicou da disputa no Distrito Federal em favor do também deputado Rogério Rosso. No Rio Grande do Norte, o PSDB tirou da disputa o ex-governador Geraldo Melo para apoiar a reeleição do governador Robinson Faria. O PSD espera ainda que os tucanos se aliem ao deputado Índio da Costa na disputa ao governo do Rio de Janeiro.
Mesmo patinando nas pesquisas de intenção de voto, Geraldo Alckmin caminha para cumprir a meta traçada por seus aliados no começo do ano: formar até julho um arco de alianças com pelo menos quatro partidos médios e grandes. Segundo o Estadão, o tucano já tem promessas de apoio do PPS, PTB e PV. Isso garantiria cerca de 20% do tempo reservado aos presidenciáveis no horário eleitoral.