Rodoviários do município do Rio de Janeiro suspenderam a greve de ônibus iniciada nesta segunda-feira (11), mas deram um prazo de 24 horas para o prefeito Marcelo Crivella regulamentar a lei municipal que prevê a volta dos cobradores. Os trabalhadores aprovaram em assembleia o reajuste salarial de 7%, divididos em duas vezes, além de aumento de 50% na cesta básica, que será de R$ 300.
A proposta foi discutida com Crivella e secretários das áreas envolvidas, durante a tarde. O presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Rio (Sintraturb), Sebastião José, disse que a categoria não abre mão da volta dos cobradores. Atualmente, a grande maioria dos ônibus do município não conta mais com cobradores, pois a maior parte dos passageiros paga a passagem com cartões.
Segundo a assessoria do Sintraturb, se o prefeito não se pronunciar, a categoria poderá voltar à greve na quarta-feira (13). A questão será avaliada nesta terça-feira (12), em uma nova assembleia. “Continuamos em estado de greve, até que o prefeito decida acabar com a dupla função. Isso a categoria não abre mão”, declarou Sebastião, em nota divulgada pelo sindicato.
O sindicato das empresas de ônibus foi procurado para se pronunciar, mas até a publicação desta matéria não havia se posicionado.