A Polícia Civil divulgou que já sabe quem foi o mandante do crime da menina Vitória Gabrielly, de 12 anos, assassinada em Araçariguama.
Segundo a Polícia Civil, com o esclarecimento da motivação do crime, e que a garota foi morta por engano, o inquérito deve ser apresentado ao Ministério Público nesta sexta-feira (6). Uma testemunha contou que tem uma irmã com as mesmas características físicas de Vitória, devia R$ 7 mil a um traficante e recebia ameaças de morte. A menina que seria o alvo da ação de traficantes em uma cobrança de dívida deveria “apenas tomar um susto”. Isso é o que revelou uma das testemunhas.
Segundo depoimento desta testemunha ao DHPP (Departamento de Homícidios e Proteção à Pessoa), o mandante seria um traficante que contratou o casal Bruno Marcel de Oliveira e Mayara Borges de Abrantes para “dar um susto” na irmã de um homem que tinha uma dívida de R$ 7.000 em drogas.
De acordo com o depoimento, além de Vitória ter sido morta por engano, o casal também não teria a ordem de matar o verdadeiro alvo da cobrança.
A menina que seria alvo da ação teria muita semelhança com Vitória. O mandante já teria sido identificado pela Polícia Civil e existe a suspeita de que ele já esteja cumprindo pena em uma penitenciária. A ordem de cobrança teria saído de dentro do presídio.
O resultado das investigações deve ser apresentado ao MP (Ministério Público) nesta sexta-feira (6). Três pessoas já estão presas suspeitas de participarem do crime, entre elas o pedreiro Júlio César Lima Ergesse e o casal Bruno Marcel de Oliveira e Mayara Borges de Abrantes.
Vitória desapareceu no último dia 8 de junho, depois de sair de casa para andar de patins, em Araçariguama, interior de São Paulo. O corpo foi encontrado oito dias depois, em uma mata, à margem da astrada de Aparecidinha, no bairro do Caxambu. A polícia ainda investiga as motivações para o crime.
Outro lado
O casal Bruno Marcel de Oliveira e Mayara Borges de Abrantes foi questionado pela RecordTV sobre a participação no crime e alegou que não possui nenhum envolvimento e diz ser inocente no caso. O advogado do casal, Jairo Coneglian, reconheceu que os dois seriam usuários de drogas, mas nega qualquer envolvimento na morte de Vitória.
Já a defesa do pedreiro Júlio César Lima Ergesse não foi localizada.
Fonte: TV Tem