Reino Unido nega permissão para uso de cannabis em garoto epilético

Reino Unido nega permissão para uso de cannabis em garoto epilético
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A britânica Charlotte Caldwell foi parada no aeroporto ao tentar entrar no Reino Unido com um óleo a base de Cannabis contrabandeado do Canadá. Ela usa o produto para tratar seu filho Billy, 12 anos, que tem uma epilepsia severa.

A substância é proibida no país e foi confiscada pelas autoridades. Pais que têm filhos em condições semelhantes foram protestar e prestar solidariedade à mãe no aeroporto.

Nesta segunda-feira (11), Cadwell passou a tarde reunida com o ministro do Interior, Nick Hurd, solicitando a devolução do óleo. Apesar disso, a permissão para que a mãe utilize o óleo de cannabis no tratamento do garoto foi rejeitada.

Ao Daily Mail, ela disse que o confisco do produto é uma “pena de morte” para o seu filho.

No ano passado, Billy tornou-se o primeiro britânico a fazer tratamento com essa substância, mas no mês passado seu médico disse que o remédio não poderia mais ser receitado.

Segundo a própria mãe afirmou à imprensa britânica, ela estava “arrasada” com a decisão. “Eu prefiro ter meu filho vivo ilegalmente do que legalmente morto”, garantiu.

O histórico médico do menino é penoso. Ele tinha cerca de 100 crises epiléticas por dia antes do início do tratamento. Ele foi diagnosticado com a doença aos quatro meses de vida.

Para cuidar de seu filho, Cadwell precisou abandonar seu emprego na área do turismo, se mudar para os Estados Unidos, fazer financiamentos online e empréstimos no banco para arcar com os tratamentos.

Depois disso, mãe e filho foram viver no Canadá. Nos dois países, o medicamento que Billy utiliza é permitido.

Cadwell afirmou que agora voltará para o Canadá, onde pode continuar a medicação do filho, mas ainda fará campanha para que o Reino Unido permita o uso medicinal de produtos derivados da cannabis.

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