Em convenção marcada para confirmar a candidatura à Presidência da Republica, do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ), o PSL fará sua convenção nacional no dia 22 de julho, no Rio de Janeiro. Até lá, o parlamentar espera, já ter definido seu vice. “O [senador] Magno Malta [PR-ES] prometeu me responder até o dia 15. Mas já conversamos no partido sobre quem pode ficar na reserva”, disse Bolsonaro.
Caso Magno Malta não aceite, os outros cotados são a advogada Janaína Paschoal (PSL), um dos autores do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), ou o general da reserva Augusto Heleno (PRP). Segundo Bolsonaro, o PRP não sinalizou apoio a sua candidatura, mas disse que Heleno poderia ser candidato a vice-presidente na chapa.
A preferência de Bolsonaro, contudo, é pelo senador do PR. “É evangélico, conhecido no Brasil todo, conservador. É um cara para somar além do tempo de TV”, disse. O senador está dividido sobre concorrer à reeleição ou a vice e ficou de responder até o fim desta semana.
Bolsonaro não descarta, caso o senador recuse o posto, ter outro filiado ao PR como vice, mas diz que aí terá que analisar o perfil. “Não digo que não pode ser outro filiado ao PR, mas não vai ser aliança só pelo tempo de TV”, afirmou.
O PR, comandado pelo ex-deputado Valdemar Costa Neto, condenado e preso no mensalão, está praticamente fechado com Bolsonaro.
Valdemar resistia, segundo aliados, mas está convencido de que a aliança com Bolsonaro é a melhor para aumentar sua bancada de deputados federais. O PSL puxará voto de legenda com o número 17 e o PR pretende, com um fundo eleitoral bem maior que o do PSL, se beneficiar dessa coligação para eleger seus próprios parlamentares