MP e Policia Civil fazem busca e apreensão no gabinete de 6 vereadores e RH da prefeitura

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Na manhã da última quinta-feira, 30, o gabinete de seis vereadores na Câmara Municipal, escritórios políticos externos de três deles e o setor de RH da Prefeitura de Carapicuíba receberam a inesperada visita do MP – Ministério Público e Policia Civil, que cumpriam mandados de busca e apreensão em ação que investiga suposta tentativa/fraude no processo seletivo da prefeitura, para contratação de agentes comunitários de saúde.
A operação de busca e apreensão de documentos foi montada na tentativa de encontrar documentos que possam comprovar a tentativa/fraude no processo seletivo que ocasionaria, além das sanções criminais e civis em crime eleitoral por compra de voto, infringindo o artigo 299 do Código Eleitoral.

A ação foi liderada por Marcelo José do Prado, delegado responsável pelo cumprimento dos mandados, juntamente com a promotora Sandra Reimberg da Justiça Eleitoral.

De acordo com a investigação, segundo eles, as fraudes aconteciam quando da contratação dos agentes. Mesmo com o edital de chamamento dos colocados no processo seletivo, a ordem de contratação não era cumprida, e sim, contratados as pessoas indicadas pelos vereadores.

Os vereadores investigados são: Nenê Crepaldi (PPS), Elias Cassundé (PPS), Jefferson Macedo (PSDB), Alexandre Pimentel (PCdoB), Carlos Japonês (PPS), e pelo presidente da Casa, Abraão Júnior (PSDB). Ale do gabinete na Câmara três dos vereadores, Nenê Crepaldi (PPS), Elias Cassundé (PPS) e Jefferson Macedo (PSDB), também tiveram em seus escritórios políticos, extensões de seus gabinetes, documentos apreendidos.

Segundo dra. Sandra “A investigação está iniciando e com base nessa documentação teremos condições de verificar melhor o que está acontecendo ao ouvir outras testemunhas e também os investigados”, ela salienta, “que chamou a atenção os documentos encontrados no gabinete de Jefferson Macedo. No local, além de papéis relacionados ao objeto da ação, também foram encontrados outros de processos seletivos realizados em 2013 e 2014.”

Segundo a promotora além desta ação cautelar, já existem, até o momento, dois processos civis para apurar a fraude e um inquérito policial será instaurado.

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