Câncer de ovário é a segunda neoplasia ginecológica mais recorrente e silenciosa

Câncer de ovário é a segunda neoplasia ginecológica mais recorrente e silenciosa
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O Dia Mundial do Câncer de Ovário (08) lembra às mulheres a importância da atenção aos primeiros sinais da doença que tem alta taxa de mortalidade quando não é diagnosticada em sua fase inicial. De acordo com o INCA, o câncer de ovário é a segunda neoplasia ginecológica mais comum, sendo esperados no Brasil quase 6.650 novos casos para o triênio 2020-2022.

Segundo a médica Maria Helena Rangel, oncologista clínica do Grupo Oncoclínicas, dois fatores podem ser considerados uma barreira para a descoberta precoce do câncer de ovário, a visita esporádica ao ginecologista e seus sintomas sutis e inespecíficos, que podem ser confundidos com outra enfermidade.

“A ida ao consultório ginecológico deve ser anual para realizar exames preventivos e esclarecer quaisquer dúvidas sobre a saúde íntima. Nenhum incômodo, por mais irrelevante que possa parecer, deve ser ignorado, é essencial manter o diálogo com o médico e relatar qualquer desconforto”, revela dra. Maria Helena.

A oncologista aponta que a maioria das mulheres pode apresentar indícios da neoplasia em estágio mais avançado, por isso é tão importante conhecer o próprio corpo e manter consultas regulares. “As manifestações mais recorrentes do câncer de ovário são aumento do volume no abdômen, alterações no ciclo menstrual, dificuldade para evacuar, dor nas relações sexuais e aumento na vontade de urinar”, esclarece a oncologista clínica.

Por ser considerado um câncer silencioso, fatores de risco servem de alerta para o devido acompanhamento médico. “A neoplasia está associada a histórico familiar e também pode acometer mulheres que não tiveram filhos nem amamentaram, quem teve câncer de mama e menopausa tardia”, afirma Maria Helena Rangel que lembra que ovários policísticos não têm qualquer relação com câncer de ovário.

Dependendo do estadiamento da doença, o tratamento será cirúrgico, com a remoção do útero e dos ovários, seguido de quimioterapia – o que pode não se aplicar às pacientes com câncer de baixo grau em estágio inicial.

 

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