A triagem neonatal biológica, mais conhecida como Teste do Pezinho, foi introduzida no Brasil na década de 1970 que na época investigava apenas duas doenças. Hoje, o Sistema Único de Saúde (SUS) realiza o Teste Básico para seis doenças: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme, fibrose cística, deficiência de biotinidase e hiperplasia adrenal congênita. Mas, pode-se triar até 48 doenças no Teste do Pezinho Super.
O exame é feito a partir de gotas de sangue colhidas do calcanhar do recém-nascido. É rápido, pouco invasivo e não traz risco algum à saúde do bebê. Ele deve ser realizado entre o 3° e o 5° dias de vida e o resultado dever ser apresentado em consulta médica ou de enfermagem em Unidades Básicas de Saúde, ou em consultórios particulares.
Com a realização do Teste do Pezinho é possível diagnosticar precocemente essas doenças, permitindo a intervenção oportuna por meio de tratamento específico, diminuindo ou até eliminando os problemas associados a essas doenças. Essa ação preventiva e simples alcança mais de 80% dos nascidos vivos brasileiros.
Em 2001, o Ministério da Saúde criou o Programa Nacional de Triagem Neonatal e tornou o teste do pezinho obrigatório em todo o território nacional na rede pública e privada.
*Rosemeire dos Santos Vieira é professora do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
Enviado por Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo